Em meio à crise econômica na qual o país vive, uma das épocas mais satisfatórias para o comércio foi de recuo nas vendas. O Dia das Mães deste ano de 2016, tem uma expectativa de queda nas vendas de, pelo menos, 5%, quando feita a comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Câmara dos Dirigentes do Lojistas de Salvador (CDL). Conforme a órgão, no cenário atual, o volume será inferior ao registrado em 2015, porém em relação ao mês passado a expectativa é que tenha aumentado em 30%.
O índice reflete um momento econômico difícil para a economia brasileira e um histórico recente com baixa nas vendas nas principais datas do varejo. Segundo dados da CDL Salvador, não houve contratação temporária para o período. O Dia das Mães é a terceira data mais importante para o comércio local, ficando atrás do Natal e da Liquida Salvador.
“Não há possibilidade de contratações na conjuntura atual. O comércio está se mobilizando para manter as portas abertas porque o país está num momento muito preocupante. Tanto que acabamos de unir forças com outras grandes instituições representativas para criar um movimento de reação para sensibilizar os poderes públicos”, avalia o presidente da CDL Salvador, Frutos Dias Neto.
Os segmentos que registram maior movimento no período são os de vestuário, joias, bijuterias e acessórios, perfumaria, cosméticos, eletroeletrônicos, móveis, eletrodomésticos e telefonia celular.
No Brasil, o Dia das Mães deve gerar uma receita de R$ 10,8 bilhões ao comércio do país, segundo pesquisa nacional de intenção de compras da Fecomércio RJ/Ipsos. A análise mostrou que 49% dos brasileiros – ou cerca de 75 milhões de clientes – presenteou as mães.
Publicada originalmente em 8/05 às 5h21.
