O presidente da FIEB, Ricardo Albam, foi enfático ao falar sobre a economia brasileira, e mais especificamente sobre a indústria, durante coletiva de imprensa realizada na sede da Federação no Stiep, em Salvador, na manhã desta quarta-feira (7).
Depois de citar o PIB brasileiro, que na melhor das hipóteses só deverá alcançar a marca de 1% em 2017, Alban fez duras críticas à situação pela qual a indústria passou este ano: “a avaliação é pífia”. Este ano foram mais de 16 mil demissões, mas a previsão é de ligeira melhora em 2017, em especial no setor automobilístico “por conta da progressiva redução de juros”.
Na oportunidade, Albam falou sobre a criação de um Instituto de Tecnologia na Saúde, em parceria com o Cimatec. “A área de saúde também é um vetor de desenvolvimento interessante, e devemos ter nossa contribuição muito forte. Conseguimos, em outubro, uma emenda de bancada suprapartidária pra esse Instituto de Tecnologia na Saúde. O Ministério da Saúde já fala em expandir a ideia para o Brasil”, salientou.
Também citou a volta do terceiro turno da Ford, prevista para fevereiro de 2017, como um sinal positivo para alavancar a indústria baiana, a 7ª do país e 1ª do nordeste.
