Economia & Mercado
Publicado em 11/08/2018, às 13h50 Brenda Ferreira
Um dos pontos turísticos de Salvador, o Pelourinho, é marcado pelas cores vibrantes e lojas de artesanatos e comidas típicas da região. Durante a Festa Literária Internacional do Pelourinho (Flipelô), o BNews passou por alguns estabelecimentos e conversou com comerciantes, que avaliaram as vendas em alta e baixa estação.
Maria da Glória, que tem uma loja de artesanato próxima ao largo Terreiro de Jesus, disse que a festa tem movimentado as vendas. “Viva Jorge Amado, né não?”, brincou a vendedora. “Está muito bom o Pelourinho. Muito turista, muita gente bonita, muito policiamento..., mas, tem ter festa no pelourinho. Se não tiver festa, não tem nada”, declarou.
A comerciante vende colares de R$ 50 a R$ 100 e diz que vende bem e todos os tipos “Pau Brasil, açaí, orixá, coisas da umbanda, candomblé. Todo mundo aqui compra. Turista, mãe de santo, pai de santo, brasileiro...”.
Antônio Francisco discordou. O comerciante que tem uma loja na mesma rua de Maria da Glória, disse que o movimento está “fraquíssimo”. “Eu vendo há 20 anos aqui e as vendas este ano estão precárias”. O vendedor tem uma loja de ouro, quadros e bolsas de couro.
Já Sandra Rocha, que vende bebidas no Pelourinho há seis anos, concordou com Antônio Francisco. “O movimento está fraco. O mês de julho foi melhor. Apesar de estar tendo evento aqui no Pelourinho, o pessoal está consumindo bem menos do que o mês de julho que não teve evento”.
Irani dos Santos, vendedora de roupas de fabricação própria, há 28 anos no Pelourinho, ficou no meio-termo. “Acho que está igual aos outros lugares porque o comércio realmente não está lá essas coisas, não. Está um pouco lento, mas dá para ir, estamos na baixa temporada, espero que no verão melhore”.
A programação da Flipelô segue até domingo (12) e pode ser consultada através do site.
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