Economia & Mercado
Publicado em 12/04/2019, às 07h47 Redação BNews
Com a piora do cenário de crescimento econômico e da arrecadação do País, o governo deve rever a meta fiscal para o ano que vem. A equipe econômica vinha trabalhando com a possibilidade de um déficit de até R$ 110 bilhões em 2020.
Contudo, estimativas preliminares apontam, um rombo de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões maior. Para este ano, a projeção é de um rombo de até R$ 139 bilhões.
Na visão do governo, conforme o Estadão Contéudo, a mudança na previsão para o ano que vem, que deve ser anunciada na próxima segunda-feira (15), será um alerta adicional para a necessidade de aprovação da reforma da Previdência.
Na área econômica, fontes avaliam que, sem a reforma (cujo impacto nas contas não pode ser contabilizado nas projeções oficiais), o quadro de déficits pode se estender até o último ano de mandato do presidente Jair Bolsonaro, em 2022.
O cenário, conforme a publicação, mostra a dificuldade de cumprir o objetivo do ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciado durante a campanha, de zerar o déficit ainda no primeiro ano da gestão.
Em entrevista concedida em março, Guedes ainda afirmou que iria “fazer o impossível” para atingir essa meta de zerar o déficit.
Por outro lado, as metas que serão divulgadas na próxima segunda-feira devem manter a diretriz de redução do rombo ano a ano. Até então, o indicativo para 2021 era de um déficit de R$ 70 bilhões, segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deste ano.
s projeções para 2022 serão inéditas, mas a avaliação preliminar é de que será possível reduzir o rombo para cerca de metade do valor do ano anterior.
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