Presidente do Flamengo negocia polos da Petrobras avaliados em cerca de US$ 1 bilhão

O engenheiro e presidente do Flamengo, Luiz Rodolfo Landim Machado, está à frente de um novo projeto: a Ouro Preto Óleo e Gás. Segundo publicação do Valor, o empresário está em busca da compra dos polos Pampo e Enchova, que englobam dez campos maduros da Petrobras, na Bacia de Campos, avaliados em cerca de US$ 1 bilhão.  

Ainda conforme publicação, se a Petrobras fechar negócio, o Ouro Preto Óleo e Gás, que produz 500 BOE/dia,  ocupará áreas que produziram 38 mil barris diários de óleo equivalente (BOE/dia) de petróleo e gás natural em 2017 e dará seu maior salto operacional desde que comprou os ativos da americana El Paso no país, e estreou como produtora de petróleo em 2014.

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Trabalho no Flamengo – Em sua outra função como presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Landim ressalta seu objetivo no time: acumular vitórias. Além disso, ele deixa evidente que o planejamento estratégico de sua gestão tem mais ‘’razão’’ do que ‘’paixão’’. 

De acordo com a entrevista para o Valor, o dirigente destacou também sobre a relação da administração do clube com o torcedor. ‘’É o nosso público alvo, nosso cliente. Mas é um cliente com paciência mais curta e cobrança bem diferente do de uma empresa."

O clube, em 2012, tinha um patrimônio líquido negativo em R$423,8 milhões, e apenas no mesmo ano tinha déficit de R$ 62,4 milhões. Ao fim de 2018, último ano da gestão Bandeira, o superávit era de R$ 45,9 milhões. Essa reviravolta foi realizada por um grupo que chegou ao poder com Bandeira e incluía nomes como Luiz Eduardo Baptista (então presidente da Sky), Flávio Godinho (ex-EBX), Claudio Pracownik (Brasil Plural), Alexandre Póvoa (Canepa Asset) e Wallim Vasconcellos (ex-BNDES), entre outros.

A cobrança com Landim, que assumiu o clube em dezembro, é por títulos importantes dentro das quatro linhas. Landim diz que o Flamengo precisava internamente de cobrança e atitude - um dos motes de sua campanha para a presidência do clube.