As especulações em torno da substituição de José Sergio Gabrielli no comando da Petrobras não chegam a ser novidades. Volta e meia o assunto surge e é prontamente negado pelo presidente da estatal. A revista Veja, como normalmente o faz, traz em sua coluna Radar, assinada por Lauro Jardim, a possibilidade de Maria das Graças Foster ser a substituta.
Desde o ano passado, Maria das Graças, que é diretora de carreira da Petrobras é cotada para assumir um cargo do primeiro escalão do governo Dilma. Chegou-se a falar em Casa Civil. O marido dela é dono de uma empresa que presta serviços para a estatal.
A jornalista Fernanda Odilla, assina uma matéria no blog de Reinaldo Azevedo, também da revista Veja, na qual denuncia um suposto favorecimento em quebra de contratos entre as empresas. Confira:
“A empresa do marido de Maria das Graças Foster, diretora da Petrobras e nome cotado para o primeiro escalão do governo Dilma Rousseff, deixou de cumprir contrato com a ANP (Agência Nacional do Petróleo) e foi poupada de punição. Mesmo depois de constatar que a C. Foster descumpriu o plano de trabalho inicial para explorar petróleo em Sergipe, a ANP isentou a empresa de punições, justificando que houve “fornecimento tardio” de informações pela Petrobras. A decisão da ANP foi tomada em novembro de 2007, dois meses depois de Graça, como Maria das Graças Foster é conhecida, assumir diretoria de Gás e Energia da Petrobras.”
