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Sócios das drogarias Pacheco e São Paulo aceitam venda da companhia

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Desde 2015 existem divisões internas da DPSP, com parte dos sócios ligados à Drogaria São Paulo mais favorável a vender o negócio do que acionistas ligados a Pacheco  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 03/12/2019, às 18h14   Redação BNews


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Uma parte dos acionistas do grupo DPSP, responsável pelas drogarias Pacheco e São Paulo, está disposta a negociar a venda da empresa, de acordo com um sócio minoritário ligado à família Barata, maior acionista da varejista, que possui 51% de participação. As informações são do Valor Econômico.

De acordo com a publicação, dois sócios da companhia negaram que exista uma proposta na mesa da Socofar, subsidiária da Femsa na área de drogarias, mas admitiu que há sondagens de bancos e assessores financeiros que desejam intermediar a venda da empresa.

Conflito interno

Segundo a reportagem, desde 2015 existem divisões internas da DPSP, com parte dos sócios ligados à Drogaria São Paulo mais favorável a vender o negócio do que acionistas ligados a Pacheco.

São 12 sócios na Drogaria São Paulo e ainda há integrantes da família Barata no lado da Pacheco.

Uma fonte do jornal afirma que o grupo não está disposto a vender a operação por múltiplo inferior a 20 vezes o valor do lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda, da sigla em inglês). Em 2019, o Ebitda da companhia deve ficar entre R$ 700 milhões e 750 milhões, o que levaria a um negócio de até R$ 15 bilhões.

A publicação aponta que uma eventual negociação com a Femsa poderia reforçar o braço de varejo de farmácias da empresa na América Latina. A Femsa tem farmácias no Chile, Equador e Colômbia - são cerca de 1,5 mil pontos, de marcas como Cruz Verde, Fybeca e SanaSana.

A Femsa buscaria criar uma operação de varejo no país que possa ser instalada em postos de combustíveis. Em agosto, fez uma joint venture com a Raízen (dona dos postos Shell no Brasil) para expandir seus negócios em lojas de conveniência. A Femsa é dona da rede Oxxo, a maior do segmento na América Latina.

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