Economia & Mercado

Troca na presidência da Odebrecht foi motivada por pressão de bancos, revela colunista

Rovena Rosa/Agência Brasil
Odebrecht trocou de presidente às vésperas da assembleia de credores  |   Bnews - Divulgação Rovena Rosa/Agência Brasil

Publicado em 17/12/2019, às 13h38   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A saída do ex-presidente da Odebrecht, Luciano Guidolin, não ocorreu apenas por vontade de Emílio Odebrecht, a mudança ocorreu também por conta de bancos credores como Itaú, Bradesco, BNDES e Banco do Brasil, que vinham pressionando Emílio e Marcelo para que abram mão dos créditos que devem receber na recuperação judicial. Emílio e Marcelo somados têm direito a 110 milhões de reais. As informações são do colunista da revista Época, Guilherme Amado.

Ainda segundo o colunista, Emílio já teria aceitado abrir mão do seu valor a receber, algo em torno de R$ 40 milhões, já Marcelo não abre mão de receber o valor de R$ 70 milhões. Outro ponto crítico na relação entre os bancos e família Odebrecht seria a indisposição de Marcelo em deixar de receber os pagamentos que recebe como indenização, por conta do acordo de colaboração premiada, os bancos seriam contrários a esses pagamentos.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp