Economia & Mercado

Após dólar disparar e preço do petróleo cair, Guedes diz que "equipe de economia está tranquila"

Antonio Cruz/Agência Brasil
Ministro minimizou a desaceleração econômica mundial e não vê grande impacto do surto de coronavírus   |   Bnews - Divulgação Antonio Cruz/Agência Brasil

Publicado em 09/03/2020, às 11h40   Redação BNews


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O ministro da Economia, Paulo Guedes, mostrou pouca preocupação com o novo aumento do preço do dólar, e o tombo dos valores do petróleo. Segundo ele, a recessão global já estava prevista e o surto de coronavírus apenas acelerou o que aconteceria.

"Estamos absolutamente tranquilos. A equipe de economia está tranquila. É uma equipe serena, experiente. Já vivemos isso várias vezes. Conhecemos isso. Sabemos lidar com isso. Estamos absolutamente tranquilos, serenos. Então, é hora de justamente termos uma atitude construtiva. Os três poderes, com serenidade, cada um resolvendo a sua parte", disse Guedes ao chegar no ministério, na manhã desta segunda-feira (9).

Para ele, agora não é o momento de reivindicar "privilégio" e "pedir aumento, pedir facilidades", mas sim de cada um buscar o que "pode fazer pelo país".

Segundo Guedes, o Coronavírus "acelerou a queda" da economia no mundo, mas foi apenas a "gota d'água": "O mundo todo está em desaceleração. Aí vem o coronavírus, acelerou a queda. Então o mundo está realmente em um momento crítico. O coronavírus foi apenas a gota d’água porque o mundo já estava desacelerando".

Paulo Guedes afirmou que, ao menos no Brasil, as reformas previstas são a melhor resposta para a crise econôminca. De acordo com informações do G1, o líder da pasta da Economia defendeu que o país tem a própria "dinâmica" de crescimento, e que basta que as "coisas certas" sejam feitas, que o “Brasil reacelera”.

"Temos de manter absoluta serenidade e a melhor resposta à crise são as reformas. Vamos mandar a reforma administrativa, o pacto federativo já está lá, vamos mandar a reforma tributária e seguir nosso trabalho. O Brasil tem dinâmica própria de crescimento (...) Se fizermos as coisas certas, o Brasil reacelera. Se fizermos as coisas erradas, o Brasil piora", declarou.

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