Economia & Mercado
Publicado em 29/07/2020, às 11h39 Redação BNews
Os bancos emprestaram R$ 322 bilhões em junho, o que representa alta de 2,5% em relação a maio. Para empresas, no entanto, a redução foi de 2,4% nos novos créditos, apesar das medidas do Banco Central e do governo para destravar crédito para pessoas jurídicas.
Informações divulgadas pelo Banco Central nesta quarta-feira (29), afirmam que a alta foi puxada pelos empréstimos às famílias, com aumento de 10,4%. Este é o terceiro mês consecutivo com redução do fluxo de novos empréstimos às empresas.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, a liberação de linhas que foram mais procuradas no início da crise, como capital de giro de curto prazo, despencou no mês (-25,2%). Financiamento de exportações também teve queda drástica, de 63,7%.
Antecipação de recebíveis e descontos de duplicatas aumentaram 34,6% e 21,1%, reflexo da abertura dos comércios em algumas cidades.
Já para as famílias, modalidades ligadas ao consumo também aumentaram. O total concedido em cartão de crédito à vista —quando o valor total da fatura é pago— subiu 13,8%.
Taxa de juros
Em junho, o uso do cheque especial aumentou 10,1%, com relação ao mês de maio. A contratação de crédito pessoal também aumentou em 13,3%. O consignado (com desconto em folha de pagamento) saltou 12,5%.
A taxa média de juros em junho alcançou 19,3% ao ano, queda de 1,2 ponto percentual no mês.
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