Economia & Mercado
Publicado em 30/07/2020, às 10h40 Redação BNews
Além do aumento do limite de isenção do imposto de renda das pessoas físicas, o governo vai apresentar entre as propostas para a reforma tributária a redução das deduções, uma alíquota maior para os mais ricos e também a taxação de transações financeiras a fim de desonerar as folhas de pagamento.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia declarado que a proposta de reforma tributária do governo será enviada ao Congresso em partes, mas, as demais partes poderão ser entregues de uma única vez, em agosto. A primeira parte foi entregue no último dia 21.
As mudanças que o governo pretende propor no Imposto de Renda da Pessoa Física são:
- Aumento da faixa de isenção dos atuais R$ 1.903,99 por mês para cerca de R$ 3 mil;
- Redução nas deduções (atualmente há deduções por despesas médicas, por dependentes e por despesas educacionais);
- Diminuição da alíquota de 27,5%, atualmente a mais alta;
- Criação de uma alíquota maior para os mais ricos; Retomada da cobrança de imposto sobre a distribuição de lucros e dividendos para as pessoas físicas, que existia até 1996.
Não foi informado qual seria o valor da alíquota para os maiores salários. O governo pretende arrecadar R$ 120 bilhões por ano com a taxação de transações financeiras em caráter permanente com o objetivo de desonerar a folha de pagamentos e permitir aumento de recursos para os programas de transferência de renda.
Se esse novo tributo for aprovado, o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) deve terminar. Atualmente, o tributo não está sendo cobrado provisoriamente devido à pandemia do novo coronavírus.
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