Ibovespa cai 4,25% e dólar fecha em R$ 5,76, maior valor desde maio

Os mercados globais registraram quedas significativas nesta quarta-feira (28) e deixaram os investidores preocupados. Dois fatores influenciaram muito nesses resultados: o crescimento do coronavírus nos Estados Unidos e na Europa e o clima incerto antes das eleições presidenciais norte-americanas.

Por outro lado, o dólar disparou e avançou 1,42% em comparação ao real, ficando em R$ 5,7633. Este resultado foi o maior desde 15 de maio, quando a moeda norte-americana atingiu R$ 5,8392.

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O Ibovespa também foi afetado pela onda global de pessimismo e recuou 4,25%. O índice foi para 95.6368,76 pontos, sendo que, na abertura, tinha 99.597 pontos. 

Segundo a CNN Brasil Business, nenhum papel alcançou valorização no pregão de hoje. As ações logadas ao turismo registraram as quedas mais expressivas: a Azul (AZUL4) desvalorizou 9,9% e a Gol (GOLL4) 9,16%. 

As bolsas internacionais não experimentaram resultados muito diferentes. O Dow Jones caiu 3,3%, o S&P 500 3,17% e o Nasdaq reduziu 3,4%.

O medo de um novo lockdown na França e restrições mais rígidas em outros países contribuíram para o índice referencial STOXX 600 ficar no menor nível desde o final de maio. O DAX reduzia 4,09%, FTSE 2,92% e o índice pan-europeu STOXX 600 caía 3,02%.

Na China, o mercado de ações terminou em alta pelo segundo dia consecutivo, com resultados positivos nos papéis de consumo e saúde. O CSI300, que agrupa as maiores companhias em Xangai e Shenzhen, avançou 0,81%, enquanto o índice de Xangai cresceu 0,46%.