Economia & Mercado

Eike Batista afirma que faria diferente se pudesse voltar no tempo

Imagem Eike Batista afirma que faria diferente se pudesse voltar no tempo
Sobre o futuro, Eike afirma estar “reinventando” a OGX  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/07/2013, às 10h31   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O empresário Eike Batista diz acreditar que não deveria ter emitido ações das suas empresas na Bolsa. “Hoje, se pudesse voltar no tempo, não teria recorrido ao mercado de ações” para levantar dinheiro para as companhias, afirma Eike, em artigo publicado no jornal Valor Econômico. O empresário escreve que, se pudesse hoje escolher outro caminho, preferiria atrair para suas companhias capital empreendedor, em que o investidor coloca dinheiro no negócio e espera que ele amadureça, por certo prazo. Para Eike, esse prazo razoável seria de 10 anos.
No artigo, Eike enumera alguns tipos de ataque que vem enfrentando. “Muitas vezes, as pessoas imaginam que surgi do nada, em meio a uma frebre desenfreada de aberturas de capital e que surfei na onda de um mercado em alta que, sem qualquer razão aparente, me ofereceu um cheque em branco com algumas dezenas de bilhões (sic) para que eu pudesse brincar de de empreender”, afirma. Ele rebate a crítica informando ter uma trajetória de 30 anos de trabalho e superação de desafios.
Além disso, escreve que, em sua empresa petrolífera, a OGX, cercou-se de executivos experientes do mercado e recebeu relatórios otimistas sobre o potencial do negócio. “Eu estava extasiado com as informações que me chegavam. Podia tê-las guardado para mim?” O empreendedor questiona seus críticos: “Perdi e venho perdendo bilhões de dólares com a OGX. Alguém que deseja iludir o próximo faz isso a um custo de bilhões de dólares?” Acrescenta ainda: “Sempre agi de boa-fé e sempre o farei”. Ele apresenta detalhes dos seus negócios em petróleo (OGX), mineração (MPX), energia (MMX) e transporte (LLX), e calcula ter investido mais de 4 bilhões de dólares em recursos próprios em todo o grupo.
Sobre o futuro, Eike afirma estar “reinventando” a OGX e defende o potencial das outras companhias do grupo. “Tenho 57 anos e muita energia pra arregaçar mangas e tirar do papel novos projetos”, afirma.
Fonte: Revista Época

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