Depois de perder mais de 90% de sua fortuna e agora deixar até de ser bilionário, o empresário carioca Eike Batista deixou de ser “mega-estrela” e virou motivo de chacota entre políticos, assessores, empresários e lobistas em Brasilia. Tudo por conta da derrocada-relâmpago a que assistiu em relação ao seu patrimônio e influência.
Conta-se na capital que o bordão da socialite Narcisa Tandorideguy "ai, que loucura, ai que absurdo, Eike Batista” até mesmo virou "ai, que vexame, ai que m..., Eike pepino", o que causa crises de riso entre os fofoqueiros políticos. Tempos atrás, a questão não era bem esta.
Tão rico e ambicioso, Eike chegou a ser considerado como um dos tripés da "santíssima trindade do capitalismo brasileiro", com Joesley Batista (JBS) e André Esteves (BTG Pactual). Para a presidente Dilma Rousseff, era exatamente o perfil de empresário que o Brasil precisava e via nele um “instinto animal”.
Porém, com a queda vertiginosa das ações de suas empresas, diversos projetos em infraestrutura que o ex-bilionário bancava foram junto com ele. A queda foi tão feia que o governo ensaiou um plano para socorrê-lo por entender que sua decadência faria mal à imagem do país. Entretanto, a agenda de protestos chegou forte e, para não correr o risco de ficar ainda mais enfraquecida, Dilma Recuou.
