Economia & Mercado

Apagão teria causado prejuízos de R$ 100 milhões

Imagem Apagão teria causado prejuízos de R$ 100 milhões
Estimativa é referente apenas a estrago de equipamentos e interrupção de produção no Nordeste  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 10/02/2011, às 21h30   Redação Bocão News


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A Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) estima que a indústria teve perdas de R$ 100 milhões com o apagão da última sexta-feira (4), no Nordeste, somente no que se refere a estrago de equipamentos e interrupção da produção.

O apagão atingiu sete estados da região. No Pólo Petroquímico de Camaçari, na Bahia, diversas indústrias tiveram sua produção paralizada. Apesar de muitas delas já terem retomado o ritmo da produção, ainda não se deu o pleno restabelecimento do funcionamento das empresas.

Conforme a Superintendência de Comunicação do Comitê de Fomento Indrustrial de Camaçari (Cofic), a retomada da produção das empresas instaladas no Pólo de Camaçari tem sido gradual. O Cofic não soube informar o montande de prejuízo das indústrias em funcionamento, o que, segundo a Superintendência de Comunicação demandráum prazo maior para ser contabilizado.

Na Bahia, o apagão deixou o estado às escuras das 23 horas da noite de quinta-feira (3) às 3 horas da madrugada de sexta-feira (4). Na oportunidade, políticos baianos criticaram a justificativa de falha de equipamento para explicar o fato. O deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB) adiantou que cobrariadogoverno federal o ressarcimento dos danos causados aos consumidores baianos.

Conforme resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) o consumidor tem até 90 dias para procurar a distribuidora de energia e pedir ressarcimento de equipamento danificado. Se for constatado que o dano teve relação com a interrupção no fornecimento de energia, a distribuidora terá prazo de 45 dias corridos para ressarcir o consumidor.

Além da Bahia, foram atingidos pelo apagão os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Com informações da Folha

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