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Procon quer explicações de empresas telefônicas na melhoria dos serviços

Imagem Procon quer explicações de empresas telefônicas na melhoria dos serviços
CPI da telefonia constata falhas em serviços de quatro operadoras  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/05/2014, às 23h13   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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As empresas Oi, Tim, Vivo, Claro Via Embratel, GVT e Nextel foram notificadas nesta quinta-feira (29) pelo Procon-BA, superintendência vinculada à Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). As operadoras precisam apresentar, no prazo de cinco dias, esclarecimentos sobre as ações planejadas para a manutenção e melhora da qualidade dos serviços de telefonia e internet durante os eventos da Copa do Mundo no Brasil, no próximo mês.

O órgão também solicitou explicação sobre o descumprimento do disposto na Resolução 477/07 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que determina o não envio de mensagens de cunho publicitário das prestadoras para as estações móveis dos consumidores, sem o devido consentimento prévio.

Sobre o serviço, deputados estaduais criaram a CPI da Telefonia para investigarem os problemas sofridos pela população baiana. Os problemas com sinal das quatro operadoras de telefonia móvel que prestam serviço em Alagoinhas lideraram o número de denúncias e reclamações registradas pela população de da cidade, durante passagem da CPI da Telefonia Itinerante, nesta quinta-feira (29).

Mal serviço

Além das falhas no sinal, cobranças indevidas e créditos descontados da telefonia móvel estão entre as reclamações mais frequentes dos clientes da Oi, Tim, Vivo e Claro. A dona de casa Joana Fernandes esteve no local e registrou sua indignação com o serviço ofertado pela operadora Tim.

“Tenho dois filhos que moram em cidades distantes e é muito difícil conseguir falar com eles, pois quase sempre as chamadas não completam por conta de falhas no sinal. É um absurdo pagarmos caro pelo serviço e não termos qualidade”, reclamou.
Cliente da Vivo, o funcionário público Antonio Ferreira reclamou do serviço prestado pela operadora. “Contratei um pacote que inclui telefonia móvel e internet, paguei a conta durante dois meses e o serviço não foi oferecido. Pedi o cancelamento junto à operadora e eles levaram mais um mês para cancelar e continuei recebendo as cobranças”, disse.

O deputado Joseildo Ramos (PT), relator da CPI, esteve acompanhando as denúncias da população. Para ele, é inadmissível que as operadoras continuem prestando serviços de péssima qualidade, como acontece em Alagoinhas e outras cidades do estado. “Temos percorrido a Bahia com a CPI itinerante e as queixas se repetem. São cobranças indevidas, falhas no sinal e as operadoras não justificam as falhas. O nosso papel é identificar esses problemas, que constarão no relatório final”, lembra.

Na Câmara de Vereadores, uma audiência pública discutiu os problemas do setor no município e reuniu membros da Comissão de Inquérito como o próprio relator e o deputado Paulo Azi (DEM), presidente da CPI, além de representantes do Ministério Público, PROCON e das operadoras.


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