Economia & Mercado

Bancários do BESA, antigo Banco Econômico, são convocados para programa de desligamento voluntário e podem perder emprego

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Bancários se reuniram hoje com sindicato da categoria para elaborar contraproposta  |   Bnews - Divulgação Reprodução/SBBA

Publicado em 20/04/2023, às 22h17   Cadastrado por Victória Valentina


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Os funcionários de um dos bancos mais tradicionais da Bahia, o BESA, antigo Banco Econômico, adquirido recentemente pelo BTG Pactual, estão passando por momentos de incerteza na empresa. Os bancários foram notificados de um provável fechamento da unidade de Salvador e receberam uma proposta de PDV (Programa de Desligamento Voluntário).

Nesta quinta-feira (20), eles se reuníram com o Sindicato dos Bancários da Bahia (SBBA) para discutir o futuro da unidade e o clima é de insegurança. Os funcionários consideraram a proposta do banco rebaixada e rejeitaram os termos apresentados. A categoria vai elaborar uma contraproposta para tratar em mesa de negociação.

Em nota, o presidente do SBBA, Augusto Vasconcelos, afirmou que a atitude de fechar a unidade na capital baiana é absurda e que vai acompanhar e garantir de perto que os direitos dos funcionários sejam preservados.

“A postura da gestão do banco em fechar a unidade em Salvador é um absurdo. A defesa do emprego é prioridade do Sindicato. Estamos lutando com todas as forças para garantir a manutenção dos postos de trabalho, mas a direção da empresa já anunciou que pretende ficar com um número muito reduzido de funcionários, o que lamentamos”, afirmou o presidente.

O Sindicato ainda acredita que "a BTG é uma empresa bastante lucrativa e tem condições, inclusive, de expandir os negócios na Bahia, mas prefere adotar uma posição que acaba afetando as famílias."

O Banco Econômico foi fundado em 1843, em Salvador, e se destacou como um dos primeiros bancos privados do Brasil. Em agosto de 1995, a empresa sofreu uma intervenção extrajudicial do Branco Central, e teve a liquidação extrajudicial decretava no banco seguinte.

À época, o banco enfrentava problemas com concentrações de operações de crédito, dificuldades de liquidez, reconhecimento indevido de receitas e insuficiência patrimonial.

Classificação Indicativa: Livre

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