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BNews ESG: Acordo Mercosul-UE vai contribuir para a reindustrialização do Brasil, diz presidente da Fieb

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Segundo o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, há um empenho para que o Acordo Mercosul-UE avance  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 13/03/2023, às 20h53   Cadastrada por Letícia Rastelly


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Avanços na relação entre o Brasil e o Mercosul União-Europeia, são previstos após o 39º Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA), que aconteceu nesta segunda-feira (13), em Belo Horizonte. Entre esses novidades estaria a conclusão do acordo entre esse grupo e a modernização do acordo que evita a dupla tributação (ADT)

Essas são as prioridades das indústrias do Brasil e da Alemanha como medidas para aprofundar as relações econômicas entre os dois países, como explica Ricardo Alban, que é  presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) e representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI) 
“A implementação do acordo Mercosul-UE será muito positiva porque facilitará a diversificação das exportações e a ampliação da rede de parceiros comerciais nos países que integram os dois blocos. Ajudará, ainda, a agregar valor às cadeias de produção e a incentivar o crescimento da economia e a criação de empregos nas duas regiões”, pontuou Alban.

O vice-presidente e Ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ressaltou, durante o encontro, a necessidade de avançar com a conclusão do acordo, que já estaria em análise pelo Governo.
“Nós vamos nos empenhar no Acordo Mercosul-UE. O presidente Lula teve uma importante agenda na Argentina para fortalecer o Mercosul e então avançarmos com o acordo. Também tivemos uma reunião há duas semanas, em Buenos Aires, para trabalhar nos detalhes. Mas não podemos voltar a discutir tudo”, detalhou Alckmin.

Quem também participou do encontro foi o vice-chanceler e ministro da Economia e Ação Climática da Alemanha, Robert Habeck. Ele, que já havia participado de uma reunião com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, avaliou os tratados com importante pilar na relação econômica dos países.
“O acordo Mercosul-UE está negociado há muitos anos e não é essa a velocidade com a qual podemos tomar decisões políticas porque não é competitivo. Acredito que agora existe um momento político propício e temos oportunidade para ajustar”, disse Habeck.

Ainda em sua participação, Alckmin afirmou que para aumentar a competitividade brasileira é preciso reduzir o Custo Brasil, que seria, de modo simplificado, o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas, trabalhistas e econômicas, que empresários passam atualmente. Essa medida garantiria maior competitividade brasileira no que diz respeito ao comércio exterior.

Outra medida necessária para o avanço nesse setor é a agenda da Reforma Tributária, o que, segundo ele, já vem sendo feito pelo governo Lula, que tem atuado para criar um imposto único sobre consumo. Desse modo, segundo o Alckmin, simplificaria o sistema tributário no Brasil e automaticamente melhoraria o ambiente de negócios.

“Precisamos reduzir o Custo Brasil e rapidamente avançar pela Reforma Tributária. Podemos até ter mais de uma alíquota, mas concentrando em um imposto só. Na proposta que o governo vai apresentar, teremos o IVA, com o intuito de desburocratizar”, ressaltou o ministro.

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