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Casa dos Ventos se posiciona para também focar em energia solar

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Geração de energia solar começa a ganhar espaço na companhia  |   Bnews - Divulgação Divulgação
Rafael Albuquerque

por Rafael Albuquerque

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Publicado em 22/02/2024, às 10h36


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A Casa dos Ventos, empresa da família Araripe e pioneira no desenvolvimento de parques eólicos para geração de energia eólica, caminha para ser também a “Casa do Sol”, dentro de seu plano de crescimento na oferta de energias renováveis.

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No máximo até o começo de 2026, cerca de 25% da capacidade de geração da companhia deverá vir da fonte solar, aponta o Infomoney. Segundo o diretor executivo e acionista, Lucas Araripe, a empresa desenvolve projetos em solar – híbridos e isolados – que vão alcançar um total de 1,1 gigawatt (GW) de potência instalada.

A geração híbrida vai ocorrer em parques eólicos em operação ou em fase de implantação na região Nordeste. Araripe citou Babilônia Centro e Babilônia Sul, na Bahia, e Serra do Tigre e Rio do Vento, no Rio Grande do Norte. Os híbridos vão ser aprovados ao longo dos próximos meses, afirmou.

Ainda de acordo com o executivo, os projetos solares isolados estão previstos para serem instalados nas regiões Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso do Sul e Matogrosso) e Sudeste (Estado de São Paulo), somando entre 400 MW e 500 MW.

No todo, estão previstos pela empresa desembolsos de R$ 3 bilhões na geração solar, com menos de dois anos de implantação e início de geração. Araripe destacou que a geração solar tem uma velocidade maior para entrada em operação e que a Casa dos Ventos, pelo seu potencial de compras de equipamentos, conseguiu encomendar painéis e módulos solares a valores mais competitivos.

Em coletiva com jornalistas, a empresa atualizou seu plano de investimentos até 2026 nos dois tipos de geração de energia renovável. O pacote está orçado em R$ 12 bilhões, incluindo projetos já em andamento e outros que serão definidos até o final do ano. Caso de fazendas solares isoladas. O executivo informou que, em geral, 70% dos recursos vêm de fontes de financiamento de longo prazo, como as do banco de fomento BNDES e Banco do Nordeste do Brasil (BNB), e de dinheiro captado no mercado de dívida. Por exemplo: debêntures incentivadas. A diferença dos aporte total (R$ 3,5 bilhões), ele disse que é bancada por recursos próprios da companhia.

Com isso, a Casa dos Ventos prevê chegar ao final de 2025 com capacidade de geração instalada total de 4,2 GW, dos quais 3,1 GW de geração eólica. Hoje, a Casa dos Ventos já dispõe de 1,8 GW em operação. A outra parte (1,3 GW) encontrava-se, ao final do ano passado, na etapa de conclusão dos projetos, com total de desembolso de R$ 8 bilhões em dois anos.

A Casa dos Ventos, que foi criada em 2007 sob a liderança do empresário Mário Araripe, divulgou sua nova identidade de marca, que inclui a sócia francesa no nome. Segundo informa, a marca ganha o endosso da nova sócia nessa fase atual da companhia. A logomarca ressalta que está associada à TotalEnergies.

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