Economia & Mercado

Credores não entram em consenso para exigência da Unipar em manter exclusividade nas negociações da Brasken

Edilson Dantas / Agência O Globo
Segundo Valor Econômico, já existe disposição para que duas propostas formais sejam discutidas  |   Bnews - Divulgação Edilson Dantas / Agência O Globo

Publicado em 04/07/2023, às 18h08 - Atualizado às 18h39   Redação


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A Unipar impôs que o processo de auditoria na Braskem seja vinculado à exclusividade nas negociações e fontes relacionadas às instituições financeiras com ações da petroquímica asseguram que já existe uma predisposiçãopara a análise de duas propostas formais. A informação é do Valor Econômico.

Há um mês, além da Unipar, a Apollo e a Empresa Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) sinalizaram interesse pela petroquímica.

Ainda de acordo com o Valor Econômico, a Petrobras também estaria acordando com os credores em discutir o que já está na mesa para a manutenção da competitividade.

Para que haja um contrato de exclusividade para a empresa, todos os bancos credores devem concordar.

O Valor apurou que a nova proposta ainda não foi debatida pela família Batista. As conversas foram mais frequentes com outros credores, principalmente o Bradesco. A Petrobras detém 36,1% da Braskem e 47% do capital. A ex-Odebrecht detém 50,1% das ações da ON e 38,3% do capital da petroquímica.

Por meio de investigação do Valor Econômico, a Petrobras não pretende abrir mão de sua participação na Braskem e nem ficar com 100% da posição da Nononor. Mas pode assumir o controle, comprar apenas parte das ações do sócio e ter um sócio privado na petroquímica, em um projeto que também depende de credores.

A Apollo e a Adnoc fizeram uma oferta por 100% da Braskem ao preço de R$ 47 cada. Desse valor, R$ 20 serão pagos à vista, R$ 20 em bônus perpétuos emitidos pelos compradores à taxa de 4% ao ano e R$ 7 em bônus de subscrição. No entanto, a valor atual, os analistas calculam que o valor informado esteja entre R$ 27 e R$ 40, dependendo das premissas utilizadas na conta.

Através de um documento, a Unipar informou que, com a formalização do interesse da Nononor, seus assessores iniciarão as análises necessárias e as demais negociações para a apresentação de uma possível proposta vinculante. “Em nota enviada à Unipar, a Nononor assinalou que as condições apresentadas atendem às suas demandas, bem como às das partes envolvidas. A proposta da Unipar traz um equilíbrio entre as necessidades da Nononor, da Petrobras, dos acionistas minoritários e dos bancos devidos pela Braskem”, afirmou.

Conforme informou o Valor na sexta-feira, a Unipar já recebeu até R$ 10 bilhões em cartas de intenção do Itaú BBA e do Citi para financiar a aquisição do controle da Braskem. A proposta do Itaú BBA prevê a emissão de empréstimos de até R$ 5 bilhões pela empresa, com forte garantia de depósito considerando o valor "final" do banco, de R$ 2,5 bilhões, e a possibilidade de uma empresa adicional garantir a capacidade. discutido. O Citi estava disposto a fornecer até R5 bilhões.

Contactada, a Nononor não se pronunciou sobre o assunto. Na carta, a Unipar também disse que "vai analisar com a Nononor a assinatura do contrato de exclusividade para dar início à auditoria, como de praxe em operações deste porte”. BNDES e Bradesco não comentam. Até o presente momento, a Petrobras não se manifestou.

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