Especialista projeta relação do novo governo com mercado imobiliário a partir de 2023; confira

Durante a 32ª Convenção Anual da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI-BA), o sócio-diretor da Vector Research, Leonardo Barreto, fez uma análise do mercado imboliário em 2023 a partir da perspectiva do novo governo. Segundo o especialista em comportamento eleitoral, relações institucionais e teoria política, o governo Lula deve agir com mais planejamento e a maioria dos recursos deve ser direcionado para investimentos do estado, como a habitação popular.

"Esse governo vai ser bem diferente do que tá se encerrando, do ponto de vista da importancia do investimento publico. É um governo que vai ter mais plnaejamento e vai tentar direcionar mais recursos para investimentos direto do estado, principalemnte de infraestrutura e habitação popular", disse ao BNews.

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Contudo, ele ressaltou a importância do equilíbrio nas relações institucionais para evitar que essa mudança não venha atrelada a um aumento de juros e inflação. "Porque aí prejudica o outro lado, que é a renda das pessoas. Deve ser um governo protecionista do ponto de vista comercial e isso deve favorecer produtores internos de insumo e desfavorecer o setor da construção que importa boa parte de seus insumos", ressaltou.

O evento

A 32ª Convenção Anual da ADEMI-BA tem debates e palestras da área empresarial e comercial. Entre os dias 01 e 04 de dezembro, no Tivoli Ecoresort, em Praia do Forte, empresários e associados vão vivenciar oportunidades de parcerias de mercado, conhecimento e lazer.

A programação deste ano traz a sexta edição do Fórum de Líderes e Investidores do Mercado Imobiliário (FLIMI). Com expressão nacional, o Fórum atrai para a Bahia discussões dos principais temas que impactam a construção civil e, em especial, o segmento da incorporação imobiliária, com participação de representantes de entidades nacionais, promovendo uma rica troca de experiências do ambiente de negócios e suas práticas. Este ano, o FLIMI vai apresentar temas do segmento político, econômico e jurídico.