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Fundador do Hurb volta ao comando da empresa após renúncia de CEO: "Fiz tudo que estava ao meu alcance"

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João Ricardo Mendes, fundador do Hurb, se envolveu em polêmicas após xingar e expor dados de clientes  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Redes Sociais
Tiago Di Araújo

por Tiago Di Araújo

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Publicado em 06/06/2023, às 06h52



O fundador do Hurb, João Ricardo Mendes, voltou ao comando da empresa após 40 dias, período em que os negócios foram gerenciados pelo CEO Otávio Brissant. Diretor jurídico e financeiro, e braço direito de João Ricardo desde a fundação da empresa há 12 anos, ele assumiu para conter a crise gerada nos últimos anos.

No entanto, após divergências com o próprio parceiro, na administração da empresa, Brissant resolveu deixar o cargo. Em um post nas redes sociais, Brissant afirmou ter cumprido sua “missão ao construir e apresentar caminhos viáveis para a reestruturação da empresa”.

"Fiz tudo que estava ao meu alcance. Retomamos o diálogo com instituições financeiras e com órgãos reguladores e governamentais. Conseguimos mobilizar uma grande força-tarefa para atender clientes, hotéis e fornecedores. Construímos alternativas com potencial para ajudar a empresa a se recuperar operacional e financeiramente, que não obtiveram consenso", escreveu o executivo em seu post no Linkedin, publicado na noite desta segunda-feira.

BRISSANT

"O Hurb comunica que Otávio Brissant, que ocupou o posto de CEO desde o último dia 25 de abril, está se desligando de suas funções executivas na empresa nesta data, 5 de junho de 2023. Seu substituto será escolhido pelo Conselho de Administração. A empresa agradece a colaboração e a dedicação de Brissant no tempo em que esteve à frente da empresa e nos sete anos em que atuou como Diretor Jurídico e de People", declarou a empresa em nota.

Brissant ficou à frente do grupo para tentar conter a crise causada pelo fundador, que xingou e expôs dados dos clientes. Neste período, o Hurb foi alvo de uma ação da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), em conjunto com o Ministério da Justiça, que proibiu a venda de pacotes com datas flexíveis, principal produto da agência digital.

Diante da medida, a empresa demitiu entre 400 e 600 funcionários. Agora, com a saída do CEO, parte do time financeiro também pediu demissão nesta segunda-feira (5).

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