Economia & Mercado

Ministro Haddad anuncia extinção gradativa de programa emergencial voltado para setor de eventos

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Extinção gera polêmica entre integrantes e associações do segmento de eventos  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

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Publicado em 29/12/2023, às 09h05 - Atualizado às 09h06


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A extinção gradativa do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), medida instituída em 2021, no governo de Jair Bolsonaro, com o propósito de reduzir perdas para empresas do setor de eventos durante a pandemia da Covid-19, foi uma das regras publicadas nesta quinta-feira (28) pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad.

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As norma não foi vista com bons olhos por alguns, a exemplo da Associação Brasileira de Eventos (Abrafesta), que divulgou em nota: “Atuaremos para manter a existência do Perse”. 

De acordo com a associação, a notícia pegou a todos de surpresa, pois “havia uma disputa, tanto na Câmara dos Deputados como no Senado Federal, para que o benefício fiscal fosse mantido até 2027”.

Em comunicado à imprensa, a Abrafesta revelou: “A Medida Provisória que, de acordo com o pronunciamento feito na data de hoje, extinguirá o benefício fiscal do Perse a partir de maio de 2024 ainda não foi publicada. No entanto, a nova pretensão arrecadatória do Governo Federal causa surpresa na medida em que o Perse já foi objeto de fortes disputas no Congresso neste ano, de modo que houve acordo das duas casas legislativas para que o benefício fiscal fosse mantido até 2027”.

A entidade afirmou, ainda em documento, que atuará, tanto na esfera política - legislativa como na esfera judicial para manter a existência do Perse, em defesa de nossos associados”.

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