Economia & Mercado

Na Bahia, 2,6 mil empresas trocarão de fornecedor de energia elétrica em busca de menores preços

Divulgação / Freepik
97% das pequenas empresas baianas com contas de luz acima de R$ 10 mil vão migrar para o mercado livre  |   Bnews - Divulgação Divulgação / Freepik
Verônica Macedo

por Verônica Macedo

[email protected]

Publicado em 30/01/2024, às 12h44 - Atualizado às 12h49


FacebookTwitterWhatsApp

A Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel informa que acaba de atualizar o panorama de consumidores confirmados para ingressar no mercado livre de energia elétrica brasileiro. O painel mostra que mais de 14,6 mil consumidores, majoritariamente empresas, já informaram às distribuidoras que vão migrar para o mercado livre de energia elétrica entre 2024 e 2025 em todo o Brasil. Destes, 2.603 são da Bahia.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp.

Dos 14.623 consumidores de energia que já decidiram migrar para o mercado livre de energia elétrica em 2024 e 2025 em todo o Brasil, mais de 13,8 mil (94%) são consumidores de menor porte, com demanda menor de 500 kW, beneficiados pela Portaria 50/2022.

Na Bahia, dos 2.603 consumidores que já decidiram migrar ao mercado livre de energia, em busca de preços mais baixos, energia renovável e condições de fornecimento mais aderentes às próprias necessidades, 2.525 são empresas de menor porte (97%).

A Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia, concedeu o direito de escolher o fornecedor de energia elétrica a todos os consumidores do Grupo A, composto por aqueles que são atendidos em média e alta tensão, a partir de janeiro de 2024.

De acordo com a Aneel, antes, apenas consumidores do Grupo A com demanda maior do que 500 kW, o equivalente a uma conta de luz de R$ 150 mil, estavam autorizados a migrar para o mercado livre de energia. Agora, os de menor porte, com conta geralmente acima de R$ 10 mil, passam a poder participar também do mercado livre de energia.

“O Grupo A tem cerca de 202 mil unidades consumidoras, principalmente empresas, que recebem energia em média e alta tensão. Dessas, mais de 37 mil já estão no mercado livre de energia, de forma que o potencial de migração é de aproximadamente 165 mil unidades consumidoras a partir de 2024. Assim, o mercado livre pode mais do que quadruplicar em número de consumidores e atender aproximadamente 48% do consumo elétrico do país nos próximos anos”, diz a Aneel.

“No mercado livre de energia, os consumidores podem escolher o fornecedor entre mais de 500 comercializadoras em todo o país, até mesmo geradoras, a depender dos casos, e continuam a receber a eletricidade pela rede de fios e postes que é administrada pela distribuidora de energia. Consumidores com demanda abaixo de 500 kW são obrigados a comprar de um comercializador varejista, sendo que já existem mais de 100 habilitados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE”, informa a Agência.

Segundo a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), essa nova fase da abertura do mercado de energia elétrica brasileiro, a maior da história, é muito positiva e beneficiará milhares de empresas que passarão a economizar com a compra de energia elétrica e poderão destinar os recursos economizados para investimentos na atividade produtiva e em pessoal, o que contribuirá para a geração de empregos, a desaceleração da inflação e o aumento da produtividade da economia nacional.

Clique aqui e se inscreva no canal do BNews no Youtube!

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp