Economia & Mercado
Publicado em 18/12/2023, às 08h12 Cadastrado por Verônica Macêdo
Em dois anos, só existirão no mercado brasileiro geladeiras com nível de eficiência energética entre 90% e 100%. Essa é a mais nova determinação recém-publicada pelo Governo Federal. Tal decisão impacta diretamente no valor do produto, ou seja, a partir de 2026, os consumidores do país só encontrarão o item nas lojas físicas e online pelo preço mínimo de R$ 4 mil.
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“A decisão foi tomada pelo Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia (MME), acendeu o sinal de alerta para a indústria. A mudança de critério consta na Resolução n.º 2, de 23 de novembro de 2023, que foi publicada no Diário Oficial no dia 8 de dezembro”, revelou a reportagem do Estadão.
De acordo com a matéria, para a Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), esse aperto pode retirar 10% dos volumes de geladeiras já no próximo ano e 83% em 2026, quando o índice de eficiência sobe para 90%. A produção de refrigeradores deve fechar este ano em 4,9 milhões de unidades.
Através de divulgação de nota oficial, ainda segundo a reportagem, o MME informou que “o processo de definição dos novos índices de eficiência energética para as geladeiras foi amplamente discutido, inclusive com a participação da Eletros, que não logrou êxito em apresentar dados que fundamentassem suas afirmações nas mais diversas oportunidades, seja em consultas públicas ou nas reuniões realizadas entre o Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética do MME e representantes da associação”.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, “experiências internacionais demonstram que a evolução de vários mercados têm aumento efetivo de eficiência sem alta de preços, e, em alguns casos, há inclusive redução.”
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