Proposta única de empresa espanhola arremata Aeroporto de Congonhas por R$2,4 bilhões

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realizou, nesta quinta-feira (18), o leilão de concessão de 15 aeroportos — incluindo o de Congonhas, em São Paulo. Sem concorrentes, a espanhola Aena fez proposta de R$2,4 bilhões pelo equipamento paulista,  um dos mais movimentados e rentáveis do país.

Dentre todas as ofertas, Congonhas é considerado o de principal valor,  por seu potencial de movimentação de passageiros. Antes da pandemia, 22 milhões de pessoas realizaram viagens no terminal. Seu potencial é de receber 30 milhões de passageiros por ano.

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A Aena opera Aeroportos menos rentáveis no Brasil, como Campina Grande e Juazeiro do Norte, além de ter ganhado a concessão de Aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), João Pessoa (PB), Aracaju (SE).  Na Espanha, a operadora administra 48 terminais e também tem experiência em aeroportos menores. 

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Congonhas foi oferecido à iniciativa privada com outros dez aerportos em estados Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Pará, entre eles Campo Grande (MS); Corumbá (MS); Ponta Porã (MS); Santarém (PA); Marabá (PA); Carajás/Parauapebas (PA); Altamira (PA); Uberlândia (MG); Uberaba (MG) e Montes Claros (MG). Tendo como investimentos previstos o total de R$ 5,9 bilhões.

A ANAC ainda ofertou outro dois blocos, totalizando 15 Aeroportos. O Bloco Aviação Geral teve como vencedor a XP Infra IV FIP Infraestrutura e corresponde aos aeroportos de Campo de Marte/São Paulo (SP) e Jacarepaguá (RJ). Já o |Bloco Norte II teve como ganhador o Consórcio Novo Norte Aeroportos, com o aeroporto de Belém (PA) e Macapá (AP).