Coronavírus

Distribuidoras de energia poderão tomar até R$ 14 bilhões em empréstimos

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O montante servirá para cobrir o rombo financeiro no setor elétrico gerado pela pandemia. A partir de 2021, os consumidores vão passar a pagar o empréstimo, por meio de cobrança de uma tarifa adicional nas contas de luz  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 19/05/2020, às 08h46   Redação BNews


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Um decreto com as regras de empréstimo para distribuidoras de energia eletrica foi publicado pelo governo federal, nesta segunda-feira (18), em edição extra do Diário Oficial da União. O plano não estipula o valor do empréstimo - o montante será fixado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O valor não deve ultrapassar R$ 14 bilhões.

O empréstimo tem o objetivo de cobrir o rombo financeiro no setor elétrico, gerado pela queda no consumo de energia e o aumento da inadimplência, reflexos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Com a medida, o governo vai permitir a antecipação de recursos que já seriam pagos pelos consumidores nas contas de luz. Os recursos vão servir para cobrir diversos custos do setor elétrico.

A partir de 2021, os consumidores vão passar a pagar o empréstimo, por meio de cobrança de uma tarifa adicional nas contas de luz. O valor será parcelado em 60 meses, ou seja, a quitação deve ocorrer apenas em 2025.

Cada distribuidora receberá um parcela diferente do empréstimo, necessária para cobrir o buraco financeiro gerado pela inadimplência e redução no consumo. Com isso, o valor a ser pago por consumidores atendidos por uma distribuidora será diferente do que vai ser pago por clientes de outra.

No início do mês, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que a inadimplência no setor saltou de 3% para 12%.Um decreto com as regras de empréstimo para distribuidoras de energia eletrica foi publicado pelo governo federal, nesta segunda-feira (18), em edição extra do Diário Oficial da União. O plano não estipula o valor do empréstimo - o montante será fixado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O valor não deve ultrapassar R$ 14 bilhões.

O empréstimo tem o objetivo de cobrir o rombo financeiro no setor elétrico, gerado pela queda no consumo de energia e o aumento da inadimplência, reflexos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Com a medida, o governo vai permitir a antecipação de recursos que já seriam pagos pelos consumidores nas contas de luz. Os recursos vão servir para cobrir diversos custos do setor elétrico.

A partir de 2021, os consumidores vão passar a pagar o empréstimo, por meio de cobrança de uma tarifa adicional nas contas de luz. O valor será parcelado em 60 meses, ou seja, a quitação deve ocorrer apenas em 2025.

Cada distribuidora receberá um parcela diferente do empréstimo, necessária para cobrir o buraco financeiro gerado pela inadimplência e redução no consumo. Com isso, o valor a ser pago por consumidores atendidos por uma distribuidora será diferente do que vai ser pago por clientes de outra.

No início do mês, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, informou que a inadimplência no setor saltou de 3% para 12%.

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