Coronavírus

Empresário acredita que segmentos de bares e restaurantes devem ser liberados para funcionamento na 2ª quinzena de junho

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O empresário Angelo Davi, responsável pelo Boteco do Caranguejo e pela academia Hammer, conversou com o apresentador Zé Eduardo nesta terça (9)  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 09/06/2020, às 10h37   Redação BNews


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O empresário Angelo Davi, responsável pelo Boteco do Caranguejo e pela academia Hammer, disse nesta terça-feira (9) que acredita que alguns segmentos de bares e restaurante já devem ser liberados pela prefeitura para funcionar na segunda quinzena de junho. Em entrevista a rádio metrópole nesta manhã, ele opinou que é preciso "aprender a conviver com o vírus" e "tomar os cuidados necessários" para retomar as atividade econômicas.

"Não tem mais sentido ficar fechado. Esse tempo que passou [desde o início da pandemia] serviu para que a gente aprendesse a conviver com o vírus. Ele não sai da nossa sociedade antes de 2021. Para quê manter fechado. Isso é uma tortura. As pessoas precisam ter liberdade com responsabilidade. Acho que prefeitura libera na segunda quinzena de junho já alguns seguimentos de bares e restaurantes", disse ao radialista Zé Eduardo.  

Na ocasião, ele também agradeceu a equipe da prefeitura, que tem se reunido periodicamente com empresários do setor para traçar um protocolo para a reabertura, e ressaltou que - embora note que já existe uma sinalização para abertura - ainda não há efetivamente uma data para que isso aconteça. 

Davi acrescentou que tão importante quanto criar protocolos para a reabertura, é necessário escutar os clientes sobre essas questões. O empresário acredita que só será possível entender como o cliente vai se comportar com o estabelecimento funcionando. "Imagine que você enche de protocolos. [...] Se você criar um terror para o cliente, ele também não vai se sentir seguro", disse.

Ele diz que realizou pesquisas de mercado sobre o assunto, mas que o reflexo dessas pesquisas só se refletem no cotidiano. Para o empresário, é importante que os empresários saibam onde e como o freguês se sente seguro. "Precisamos criar um ambiente seguro, no qual o cliente não se sinta assustado com tantos protocolos. Não podemos errar nesse ponto", avaliou.

"A primeira coisa é você ter coragem de abrir. A maioria dos empresários já me disseram que mesmo com todos os protocolos, mesmo depois que a prefeitura permitir abrir, ele não está seguro e não vai abrir. [...] Nós do Boteco do Caranguejo decidimos que precisamos levantar essa bandeira pela reabertura e dizer que estamos prontos", afirmou.

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