Governo calcula economia de R$ 466 milhões com 'home office' no serviço público entre abril e junho

A transferência de mais da metade dos servidores públicos para o regime de home office, em virtude da pandemia do novo coronavírus, proporcionou ao governo uma economia na ordem dos R$ 466,4 milhões entre abril e junho. 

É o que revela um levantamento realizado pelo jornal O Globo e publicado nesta segunda-feira (3). Atualmente, cerca de 360 mil servidores públicos estão trabalhando remotamente. De acordo com o Ministério da Economia, os itens em que houve redução de gastos vão de passagens aéreas até gastos com cópias de documentos e envios de correspondências.

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A maior economia foi verificada nos gastos com viagens. No período, os gastos com deslocamento foram de R$ 130,9 milhões. O montante representa uma redução de R$ 271,4 milhões em relação ao mesmo período de 2019.

Na sequencia, os gastos com  energia elétrica despontam como a segunda maior economia, com queda de R$ 127,9 milhões. Já a redução de despesas com Correios foi de R$ 48,7 milhões. As reduções de gastos com água e esgoto - R$ 13,2 milhões - e com cópias e reproduções - R$ 5 milhões - completam o rol de itens monitorados pela pasta.

Também de acordo com a publicação, embora exista a expectativa de redução no número de servidores trabalhando a distância após a pandemia, parte da redução de gastos deve permanecer.  “Nossa meta é continuar nesse caminho, após o retorno à normalidade” afirma Cristiano Heckert, secretário de Gestão do Ministério da Economia.