Economia & Mercado

Mercado reduz a previsão do PIB pela 12ª semana

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Mercado vê inflação mais alta e reduz estimativa de crescimento do PIB para 1,24% em 2019  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 20/05/2019, às 08h17   Redação BNews


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Os economistas das instituições financeiras elevaram a previsão de inflação para este ano, ao mesmo tempo em que reduziram a estimativa de expansão da economia em 2019. As previsões constam no boletim de mercado também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (20), pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
Para o crescimento do PIB deste ano, a previsão do mercado financeiro recuou de 1,45% para 1,24% na semana passada. Foi a 12ª queda seguida do indicador. O início das revisões para baixo na expectativa de crescimento do mercado financeiro para o PIB deste ano começou após a divulgação do resultado do ano passado – quando a economia avançou 1,1%.
No fim de março, o Banco Central estimou expansão de 2% para a economia brasileira neste ano e o Ministério da Economia projetou um crescimento de 2,2% para 2019. Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro de expansão da economia permaneceu estável em 2,50%. Segundo o G1, os economistas dos bancos também não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que continuou em 2,5% para os dois anos.
Inflação
Para 2019, os economistas do mercado financeiro elevaram a expectativa de inflação estável de 4,04% para 4,07%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% a estimativa de inflação – em linha com a meta central, de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.

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