Economia & Mercado

Varejo baiano reduz pela metade projeção de crescimento para 2019

Fernando Frazão/Agência Brasil
Um dos setores que mais sofrerão impacto com a crise será o de bens duráveis como móveis e eletrodomésticos  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado em 21/05/2019, às 11h54   Guilherme Reis


FacebookTwitterWhatsApp

O comércio varejista baiano reduziu de 4% para 2% a projeção de crescimento até o final de 2019. De acordo com o consultor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Guilherme Dietze, a expectativa positiva vivida no período eleitoral, com o crescimento dos indicadores de confiança e a possibilidade de redução do endividamento das famílias, foi frustrada nos primeiros meses do ano. Em 2018, o varejo cresceu 3% no estado.

“Estamos voltando ao cenário de crise de 2015, embora não com a mesma magnitude”, afirmou em entrevista ao BNews

Ainda de acordo com Dietze, um dos setores que mais sofrerão impacto com a crise será o de bens duráveis como móveis e eletrodomésticos, devido à redução da confiança do consumidor, amento dos juros e à diminuição da oferta de crédito pelos bancos. Os setores de vestuário, livros e materiais para escritório também devem manter o desempenho negativo registrado nos últimos meses.

Por outro lado, o consumidor priorizará as compras em supermercados e farmácias, que respondem por 1/3 do faturamento.

No ano passado, artigos farmacêuticos, médicos e ortopédicos totalizaram 13% do crescimento, seguidos pelas lojas de artigos pessoais e domésticos, com 11%, e pelo varejo de veículos, motocicletas e peças, com 7%.

Em janeiro de 2019, a Fecomércio apurou que as famílias baianas estavam menos endividadas. 47,2% tinham algum tipo de dívida, segundo os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). O valor representa uma queda em relação aos 51,3% apurados no mesmo mês de 2018.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp