Economia & Mercado

IBGE aponta que a Bahia registrou maior índice de desemprego do país no 1º trimestre de 2020

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) foram divulgados pelo instituto nesta sexta (15)  |   Bnews - Divulgação Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Publicado em 15/05/2020, às 11h03   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

A taxa de desocupação no primeiro trimestre aumentou em 12 estados, na comparação com o quarto trimestre do ano passado. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (15). 

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), a Bahia foi o estado que registrou a maior taxa - 18,7% -, seguido por Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%).

As maiores altas no desemprego foram no Maranhão, Alagoas e Rio Grande do Norte - com 3,9; 2,9; e 2,7 pontos percentuais, respectivamente . Em 15 unidades da federação, o desemprego superou a média nacional, de 12,2%. 

Segundo o IBGE, o Brasil tinha 12,9 milhões de pessoas sem trabalho no primeiro trimestre.  A pesquisa também aponta que as desigualdades permaneceram acentuadas em diversos segmentos da sociedade nos três primeiros meses de 2020.

Entre as pessoas que se declararam pretas e pardas, o desemprego avançou, de 13,5% e 12,6%, no quarto trimestre, para, respectivamente, 15,2% e 14%, enquanto o das brancas subiu de 8,7% para 9,8%. 

A taxa de desocupação foi estimada em 10,4% para os homens e 14,5% para as mulheres. Já entre os jovens de 18 a 24 anos, o desemprego passou de 23,8%, no último trimestre de 2019, para 27,1%. No Nordeste, o desemprego para essa faixa etária chegou a 34,1%. 

Os números apontam que a taxa composta da subutilização da força de trabalho - percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada - que em nível Brasil atingiu 24,4%, subiu em dez estados, mantendo-se estável nos demais 17.

O Nordeste foi a região com as maiores medidas de subutilização da força de trabalho. Entre os estados, a Bahia aparece com a terceira maior taxas - 39,9% -, ficando atrás de Piauí (45%) e Maranhão (41,9%). O número de desalentados foi de 4,8 milhões de pessoas, com destaque para a Bahia - que contribui com 774 mil deste montante e representa 16,3% do contingente nacional.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp