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Nota de R$ 200 será na cor cinza

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Com lançamento previsto para o fim de agosto, a nova cédula deverá trazer ainda detalhes amarronzados, caso o modelo em teste seja aprovado pelo Banco Central  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Pixabay

Publicado em 04/08/2020, às 13h40   Redação BNews


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A nota de R$ 200 deverá ser cinza por orientação do Banco Central. Com lançamento previsto para o fim de agosto, a nova cédula deverá trazer ainda detalhes amarronzados, caso o modelo em teste seja aprovado pelo BC.

Segundo a assessoria de comunicação da Casa da Moeda –responsável pela emissão do Real– as opções da moeda apresentadas pelo BC estão em fase final de testes.

Nessa primeira etapa, a Casa da Moeda confecciona o fundo da cédula, sem textura. Na segunda e terceira etapas, ocorre a calcografia –que é a gravação de imagens em alto relevo– em cada uma das faces da nota, passando-se para a impressão de itens de segurança para impedir a falsificação do dinheiro.

Antes da emissão do dinheiro, o modelo terá de ser aprovado pelo BC. O governo tem pressa para colocar Real em circulação, já que boa parte dos beneficiários do auxílio-emergencial concedido durante a pandemia preferem receber o dinheiro em espécie.

Segundo a assessoria de comunicação da Casa da Moeda, dois fatores levaram ao lançamento da nota R$ 200 e aumento da produção de cédulas. “Muitas pessoas por medo e principalmente aquelas debancarizadas começaram a guardar dinheiro e diminuiu a circulação. Por outro lado, o auxílio emergencial injetou muitos recursos para esse mesmo público que guarda o dinheiro e faz seus pagamentos em dinheiro”, diz a assessoria da Casa da Moeda.

Originalmente, a previsão era de emissão de 1,8 bilhão de cédulas. O Banco Central encomendou a emissão de mais 400 milhões de cédulas, optando para uma nota de maior valor.

A produção de nova remessa de cédulas não é suficiente para sanear as contas da empresa, já que a maior fonte de receita –que é a emissão de passaporte– foi reduzida durante a pandemia.

Embora amargue prejuízo há três anos, a Casa da Moeda foi excluída do projeto de privatização do governo.

Segundo a assessoria da Casa da Moeda, “a área comercial está buscando novos negócios e a diretoria está incentivando iniciativas de inovação e gestão ágil para que a Casa da Moeda do Brasil possa se tornar mais forte nos próximos anos”.

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