Economia & Mercado
Publicado em 16/09/2020, às 18h48 Redação BNews
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (16), manter a taxa básica de juros em 2% ao ano. A estabilidade da Selic nessa mínima histórica já era esperada pelo mercado financeiro.
Foram nove reduções consecutivas antes da estabilização. O processo de cortes começou em julho de 2019, quando a taxa saiu de 6,5% para 6% ao ano.
A retomada da atividade nas principais economias tem promovido um ambiente melhor aos emergentes, de acordo com o Banco Central. Tanto que o Brasil tem conseguido uma recuperação similar da atividade econômica quando comparado aos outros países.
Ainda assim, o Copom aponta que há espaço para um novo corte no futuro. A organização entende que “a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado, mas reconhece que, devido a questões prudenciais e de estabilidade financeira, o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno".
O Comitê acredita que haverá uma pressão inflacionária no curto prazo. Segundo a CNN Business, o motivo principal é a elevação no preço dos alimentos e a normalização parcial do preço de alguns serviços.
"Por um lado, o nível de ociosidade pode produzir trajetória de inflação abaixo do esperado. Por outro lado, políticas fiscais de resposta à pandemia que piorem a trajetória fiscal do país de forma prolongada, ou frustrações em relação à continuidade das reformas, podem elevar os prêmios de risco", afirma o Copom através de nota.
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