Economia & Mercado

Caixa registra queda de 76,5% em lucro no terceiro trimestre de 2020

Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, avalia que a queda foi provocada pela pandemia da Covid-19  |   Bnews - Divulgação Marcelo Camargo/Agência Brasil

Publicado em 25/11/2020, às 13h43   Redação BNews


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A Caixa Econômica Federal registrou queda de de 76,5% no terceiro trimestre deste ano, no comparativo com o mesmo período do ano passado. De acordo com informações do jornal Folha de São Paulo, o lucro contábil da instituição -  que considera receitas e despesas não recorrentes do banco - foi de R$ 1,890 bilhão no período entre julho e setembro. 

Em relação ao trimestre anterior, o lucro caiu 26,1%. A margem financeira da Caixa caiu 48% no terceiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2019, para R$ 9,879 bilhões. A margem financeira é a principal receita do banco, tida principalmente com operações de crédito e intermediações financeiras. 

A redução desta margem foi um dos principais responsáveis pela nova queda de 37,6% do lucro líquido do período em relação ao terceiro trimestre de 2019, para R$ R$ 2,636 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, contudo, a margem subiu 2,7%. O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, justifica que a queda foi provocada pela pandemia da Covid-19.

"Ainda temos um número sensível de pessoas trabalhando remotamente. Isso significa que não há o mesmo número de pessoas focadas em realizar vendas, principalmente porque a prioridade tem sido o auxílio emergencial. Além disso, temos provisões importantes de crédito que também explicam esse impacto", avaliou.

Ele acrescenta que apesar de não ser possível antecipar detalhadamente o que tem acontecido no quarto trimestre, a expectativa é de que não haja mais provisões adicionais neste ano. O resultado impactou principalmente a carteira de crédito ampla do banco, que atingiu R$ 756,5 bilhões no período - um aumento de 10,7% em comparação com 2019.

Também segundo a publicação, relatório divulgado nesta quarta-feira (25) pelo banco afirma que não houve alterações no processo de apuração de provisão de risco de crédito, nem na constituição de provisão prudencial.

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