Economia & Mercado

Itaú Unibanco aprova rompimento de participação na XP

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A ideia do rompimento será submetida à uma geral assembleia com a participação dos acionistas  |   Bnews - Divulgação Montagem Bnews

Publicado em 27/11/2020, às 07h43   Redação Bnews


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O Itaú Unibanco informou ao seus acionistas que vai segrega-se em uma nova companhia. A decisão foi tomada após discussões internas sobre o futuro da instituição financeira e seu investimento na corretora de investimentos XP. 

O conselho administrativo do banco aprovou a ideia, que ainda será submetida à uma geral assembleia com a participação dos acionistas. Caso seja aprovada, os acionistas do maior banco privado do país passarão a deter, também, participação na nova empresa.

A operação teve estrutura revelada no início do novembro com uma participação equivalente a 41,05% do capital da XP. Esse valor será aportada na nova empresa que deve se chamar Newco.

“As ações remanescentes de emissão da XP detidas pelo Itaú Unibanco, correspondentes a 5% do capital social da XP, poderão ser vendidas, conforme informado anteriormente, a depender das condições de mercado, informou o banco em fato relevante.

De acordo com a revista Valor, a XP tem valor de mercado de US$ 23,5 bilhões, o que significa que a participação de 46,05% do Itaú equivale a cerca de US$ 10,8 bilhões, ou quase R$ 57,7 bilhões pela cotação do dólar desta sexta-feira (27), em R$ 5,33.

O banco deseja que os acionistas percebam que esse valor que está "escondido" no meio do conglomerado. Outros 5% do capital social da XP,  que são ações remanescentes de emissão detidas pelo Itaú Unibanco, poderão ser vendidas.

Mal estar

O clima entre o Itaú Unibanco e a XP Investimento azedou após o banco colocar no ar um peça publicitária que mexeu o dedo na ferida da corretora. A XP começou a incomodar o banco em diversas frentes, como a Renda Fixa e, a gota d’água foi o lançamento do seu próprio banco, com auxílio de José Berengues, ex-JP Morgan. 

Ambos os presentes das instituições não trocaram palavras após a guerra pública, mas agora tentam colocar panos quentes em toda a história. 

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