Economia & Mercado
Publicado em 22/02/2021, às 21h22 Henrique Brinco e Márcia Guimarães
Há 41 anos comercializando bebidas no Largo de Santana, no Rio Vermelho, ao lado do tradicional acarajé da Dinha, a ambulante Merialda Assis diz que nunca passou por uma situação tão difícil como a que está enfrentando agora com as restrições impostas por causas do coronavírus.
“Eu não esperava essa ampliação do toque de recolher, sinceramente. Estou arrasada! A classe que mais está sofrendo é o ambulante. As vendas despencaram. Como se sustentar se chegamos 14h e temos que recolher tudo 18h?. Em 41 anos aqui, nunca passei por isso”, desabafou Merialda.
Com medo que o governo decrete o lockdown, ela pediu que as pessoas fiquem em casa e cumpram as determinações sanitárias para que a situação volte à normalidade o mais rápido possível. “Senão é daí pra pior, meu medo é fechar tudo”, frisou a ambulante.
O BNews esteve no Largo de Santana, e, por volta das 18h50, o local parecia um deserto. A partir de hoje e até domingo (28), bares e restaurantes devem ficar fechados a partir das 18h.
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