Economia & Mercado

Bahia tem "explosão" de supermercados, mesmo com crise; entenda

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Em 2020, com as restrições mais duras, dado ficou negativo  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 22/10/2021, às 14h52   Henrique Brinco


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Mesmo com a crise decorrente da pandemia da Covid-19, Bahia voltou a ter um ritmo intenso de abertura de supermercados no primeiro semestre de 2021. O volume, contudo, ainda inferior ao índice registrado no período pré-pandemia, mas com leve recuperação. É o que mostra um levantamento feito pela agência Geofusion.

Enquanto o primeiro semestre de 2019 houve aumento de 72,2% de novas unidades, nos seis primeiros meses de 2021, esse número registrou alta de 61,9% - o que significa, em númerosm mais 4.039 unidades abertas no estado (ficando atrás apenas de São Paulo, que teve 7 mil novas unidades). Em 2020, com as restrições mais duras em função da pandemia, esse dado ficou negativo, registrando -7,4%. 

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Os dez estados que registram maior expansão, no primeiro semestre de 2021, foram: Acre (86,0%), Sergipe (70,5%), Pernambuco (63,9%), Roraima (63,5%), Bahia (61,9%), Piauí (59,6%), São Paulo (56,5%), Amapá (56,5%), Tocantins (52,2%) e Paraíba (48,0%).

Ainda segundo o levantamento, o setor, considerado essencial para o comércio varejista, foi um dos poucos que se manteve funcionando mesmo durante o auge da crise sanitária. Destacam-se, nesse contexto, o fato de as pessoas terem ficado mais tempo em casa, com o aumento do consumo de alimentos nos domicílios, e o pagamento do auxílio emergencial, que garantiu renda mínima aos mais vulneráveis. 

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O potencial per capita de compras no estado, neste ano, é de R$ 2,01 mil. Nacionalmente, o ritmo de abertura de supermercados no primeiro semestre de 2021 superou o índice registrado no período pré-pandemia. Enquanto o primeiro semestre de 2020 teve 8,4% novas lojas a mais que no mesmo período do ano anterior, nos seis primeiros meses de 2021, o número de novas unidades registrou alta de 43,9%.

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