Política

Economia com extinção de municípios é "dinheiro de pinga", diz Luiz Carlos Mendonça de Barros

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Em evento da ADEMI-BA em Praia do Forte, economista analisou recentes propostas do Governo Federal  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/ BNews

Publicado em 06/12/2019, às 12h52   Bruno Luiz e Luiz Felipe Fernandez


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O economista Luiz Carlos Mendonça de Barros analisou as recentes Propostas de Emenda Constitucionais (PEC) e outras medidas do Governo Federal. Para o colunista da Valor Econômico, o plano de extinguir pequenos municípios brasileiros não traz grande impacto na ecomonia.

"Extinguir municípios é, como se diz, dinheiro de 'pinga', não representa ganho nenhum. É uma briga, talvez o ideal seja construir uma regra para a criação de novos municípios", disse Mendonça de Barros ao BNews, durante a 30ª Convenção Anual da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-BA), realizada nesta sexta-feira (5), em Praia do Forte.

Sobre a decisão do governo de taxar o seguro-desemprego em 7,5%, para custear programa de incentivo à contratação de jovens entre 18 e 29 anos, o economista também vê como um equívoco. Para ele, a medida representa uma "agressão" ao cidadão desempregado e espera que seja barrado pelo Congresso.

"Foi um erro. Espero que o Congresso corrija isso, porque não faz sentido, do ponto de vista financeiro, do volume de recursos. É realmente uma agressão ao sujeito que já está desempregado, ainda ter que pagar imposto para receber o seguro. Isso vai sumir no Congresso e não vai ter problema nenhum", argumenta.

Barros garante ainda que apesar da dificuldade do cenário no país, confia na recuperação econômica até o fim do próximo ano: "Vamos estar crescendo de novo, 3% ao ano, que é a taxa histórica do Brasil".

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