Educação

Pinheiro expõe problemas da SEC e diz ter reduzido 120 contratos a apenas 12

Publicado em 14/07/2016, às 09h00   Redação Bocão News


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O senador licenciado Walter Pinheiro assumiu o cargo de secretário estadual de Educação em meio a mudanças nos contratos que a pasta possuía com empresas terceirizadas para adequação à Lei Anticalote. Agora, o titular da SEC admite que tem sido pressionado para apresentar soluções diante das constantes manifestações de alunos contra a falta de funcionários nas escolas estaduais por conta da transição de empresas contratadas. 

Em entrevista à rádio Metrópole FM nesta quinta-feira (14), Pinheiro não falou em herança maldita deixada pelo ex-secretário Osvaldo Barreto, que estava no posto desde o governo Jaques Wagner, mas apontou fatores críticos na gestão da pasta. “O pepino precisa ser descascado. Pagamentos atrasados de março e abril e empresas com atraso. No dia 30 encerramos esses contratos que não estavam no regime da lei anticalote, hoje faltam só duas empresas", frisou.

Segundo o secretário, todos os esforços estão sendo empenhados para que a substituição das empresas ocorra no menor tempo possível para que os estudantes não sejam prejudicados. De acordo com o titular da SEC, no caso das empresas que ainda não receberam o repasse do governo, a situação não foi causada por atraso. ”Eu não posso fazer o pagamento para empresas sem certidões porque o sistema trava. Vamos começar uma vida nova a partir de segunda, com contratos novos. Os novos contratos tem lei anticalote e um item que é informar à secretaria toda a ficha cadastral do prestado de serviço”, informou.           

"Quando eu cheguei na secretaria no dia 7 de junho, já encontrei atrasos de março. Estou tendo mais rigor no pagamento e agora com tudo resolvido vamos resolver as outras partes. Merenda, aulas. Fazemos com isso, uma economia brutal, eram contratos de R$ 600 milhões por ano, que vai cair para menos de R$ 500 milhões. Todos esses contratos não estavam na lei anticalote. Pedimos paciência. A solidariedade dos prestadores de serviço. Isso se arrastava há 6 anos", desabafou, para continuar: "A gente tem um nível de cobrança que é natural. Mas se isso fosse fácil, não se arrastaria por seis anos. As vezes, o pessoal quer que eu resolva em 6 dias, o que não foi resolvido em seis anos”.

Ainda na entrevista, Pinheiro revelou que eram 120 contratos que a pasta mantinha e com a reformulação esse número passará para 12. "Mudamos o sistema. Nós estamos na parceria com o MPT para não permitir que sejamos enganados por práticas de empresas que ganham as licitações e não tem condições de honrar. A licitação de dezembro quero fazer com um rigor bem maior”, prometeu.

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