Educação

Ex-funcionários do colégio e faculdade 2 de Julho cobram direitos trabalhistas

Publicado em 26/04/2017, às 07h29   Redação Bocão News


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Mais de 150 ex-trabalhadores do Colégio 2 de Julho e da Faculdade 2 de Julho, localizados no bairro do Garcia, em Salvador, afirmam que aguardam há anos pelo pagamento de seus direitos trabalhistas. 
Revoltados com o suposto descaso, os ex-funcionários do colégio criaram um perfil no Facebook denunciando a situação. “Mais de uma centena de ex-funcionários do Colégio e da Faculdade 2 de Julho estão desempregados, bastante endividados, com nome negativado no mercado e sem poder se aposentar porque as instituições não recolheram o INSS, não depositaram o FGTS e nem repassaram o valor que deveria ser retido na fonte pelo imposto de renda, colocando-os na malha fina”, diz trecho de publicação feita na rede social.
Os ex-colaboradores das instituições afirmam ainda que “muitos chegaram a perder seus bens, como imóveis, veículos e crédito na praça, e sua própria saúde ao buscarem seus direitos. O pior de tudo isso é que a Justiça acena com a extinção dos processos, enquanto a Fundação 2 de Julho segue omissa e funcionando normalmente”.
Uma professora conta que trabalhou durante anos no colégio e que não recebeu “absolutamente nada” pelo serviço prestado. “Quase fui despejada da minha residência anterior por não poder pagar o aluguel. Imagine trabalhar e não ter nem o direito de morar? Tive que abrir conta em várias agências porque a instituição estava devendo uma e pulava pra outra, resultado: arruinou a minha vida financeira. Gozar férias sem recebê-las. 13º? O que é isso? Nunca ouvi falar! E os salários do mês? Esqueça! Trabalhava, mas não podia comer, vestir, estudar e muito menos ter lazer. Um pesadelo, eu diria, já que muitas pessoas adoeceram, perderam seus bens e vivem um verdadeiro inferno”, detalha.
Ainda na rede social, outro educador também relata que aguarda a decisão da Justiça há anos. “Estamos amargando com o descaso da injustiça do trabalho que cinco anos e não resolve nada. Até parece que somos os vilões e a faculdade à vitima, vários colegas desempregados, passando fome. Nome sujo por causa dos irresponsáveis que se dizem diretores”.
Procurada pela reportagem, a Fundação 2 de Julho se manifestou sobre a situação. Leia aqui.

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