Educação

Professores e alunos criam campanha contra exoneração de diretor do Colégio Raphael Serravalle

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Exoneração faz parte da Lei implantada pelo governador Rui Costa que determina o regime de dedicação exclusiva para os cargos de diretores e vice-diretores   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Street Views

Publicado em 15/01/2019, às 13h32   Redação BNews


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A lei implantada pelo governador Rui Costa que determina o regime de dedicação exclusiva para os cargos de diretores e vice-diretores em unidades escolares continua rendendo protestos em Salvador. Depois da manifestação realizada por profissionais da educação, na última sexta-feira (11), na frente da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), alunos e professores do Colégio Estadual Raphael Serravalle, localizado no bairro da Pituba, usaram as redes sociais para criar uma campanha contra a exoneração do diretor da instituição de ensino, Ramilton Cordeiro.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o diretor sendo aclamado por alunos no pátio do colégio. “Esse é o diretor do Colégio Serravalle que o governador @ruicostaoficial vai exonerra arbitrariamente. Não vamos aceitar a exoneração de Ramilton Cordeiro. Governador @ruicostaoficial, procure saber a história da nossa escola e como ela vem sendo gerenciada nos últimos anos. Veja o depoimento de nossos alunos e ex-alunos. Não se melhora IDEB retirando gestores comprometidos. São múltiplos fatores que fazem uma educação de qualidade”, diz a legenda do vídeo.

Assista:

Os estudantes também usaram o perfil do governador Rui Costa (PT) no Instagram para se manifestarem contra a exoneração do diretor. Em uma das fotos publicada pelo petista na rede social, a hastag #NãotireRamiltondoSerra aparece em vários comentários da publicação.

Procurada pela reportagem, a Secretaria da Educação da Bahia (Sec-BA) informou “que a exoneração do gestor obedece a Lei n° 14.032, de 18 de dezembro de 2018, a Constituição Federal e o Estatuto do Magistério". Ainda segundo a pasta, “o mesmo acumulava mesmo acumula ilegalmente horas no Estado e Município", diz a nota.

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