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AUTS: Animação inclusiva ajudará autistas no aprendizado

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O lançamento será na próxima terça-feira (2), data em que se comemora o Dia Mundial da Conscientização do Autismo  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 29/03/2019, às 18h27   Redação BNews



Uma atração inclusiva trará para os autistas uma série de animação infantil, site e aplicativo que misturam realidade, entretenimento e educação. O AUTS, criado pelo diretor de animação Renato Barreto, é uma iniciativa da Takapy Digital Art, com a Griot Filmes e parceria com o Instituto Viva Infância.

É voltado para crianças até 6 anos, mas pode ser assistido por toda a família. O projeto utiliza a técnica de animação 2D para contar as aventuras de AUTS e seus amigos, representados por formas geométricas.

O lançamento do AUTS será na próxima terça-feira (2), data em que se comemora o Dia Mundial da Conscientização do Autismo. A série ficará disponível na plataforma do PlayKids, podendo ser baixado como download ou acessado no site.

O diretor de animação se inspirou em sua história familiar e nas aventuras do filho que nasceu dentro do espectro autista e desenvolveu a fala dublando o próprio personagem. O projeto tem 26 episódios lúdico-educativos de 90 segundos, voltados para desenvolver os aprendizados e aquisições da primeira infância de crianças com ou sem necessidades especiais. 

Para ser realizada, a iniciativa contou com o patrocínio da GolFarma Distribuidora Farmacêutica e do Governo do Estado, através do Fazcultura. 

De acordo com a ONU - Organização das Nações Unidas, 1% da população mundial vive com autismo. São 70 milhões de pessoas que nasceram com algum tipo de disfunção no cérebro social, o que influencia o desenvolvimento da linguagem, comunicação e interação social. 

"Se existe alguma unidade no Autismo é sobre a importância da intervenção precoce; para qualquer abordagem, pesquisador, campo multidisciplinar, há um acordo tácito sobre agir desde o primeiro ano de vida, antes que a criança atinja e possa comprometer determinados marcos de desenvolvimento. Mas, os prejuízos podem ser bastante minimizados e, em certos aspectos, até sanados”, explicou a psicóloga e psicanalista Cláudia Mascarenhas, do Instituto Viva Infância.

Classificação Indicativa: Livre

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