Educação

Bloqueio orçamentário na UFOB deve afetar bolsas de iniciação científica, diz Reitora

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A instituição solicitará nesta terça-feira (7) uma reunião com o MEC  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 07/05/2019, às 11h04   Pedro Vilas Boas


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Desde o último sábado (4), a Reitora Pro Tempore da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB),Iracema Veloso, tem uma preocupação que não a deixa descansar: o bloqueio orçamentário de 33,2% sofrido pela instituição, equivalente a R$ 11.872.857. Segundo ela, a medida pode afetar principalmente as bolsas de pesquisa em nível de iniciação científica.

"A Universidade pública, gratuita e interiorizada foi uma conquista muito grande aqui para a Região Oeste da Bahia que precisa ser mantida. Diminuímos um fluxo de saída dos estudantes daqui para outros estados em busca de uma formação superior", comenta Iracema, em entrevista ao BNews.

Segundo a instituição, o bloqueio afetou, especialmente, as ações de capacitação de servidores; fomento às atividades de graduação, pós-graduação, ensino, pesquisa e extensão; e recursos de investimento utilizados para aquisição de livros, equipamentos e realização de obras.

"Hoje são quase 4,4 mil estudantes de graduação e de pós-graduação que veem na UFOB uma oportunidade para ter um futuro melhor", afirma a Reitora.

Editais

A abertura de novos editais institucionais de apoio ao desenvolvimento de pesquisas na UFOB é outra grande preocupação para Iracema. "Estes editais são muito importantes porque possibilitam aos professores, dentre outras coisas, a compra de equipamentos, financiamento de viagens e alguns experimentos das pesquisas", garante.

Ela informou que a instituição solicitará nesta terça-feira (7) o agendamento de uma reunião com o Ministério da Educação (MEC) para ser realizada nos próximos dias.

"Desde 2017, com o estabelecimento do teto de gasto, que congelou orçamento da Universidade, foi necessário rever todos os contratos e reduzi-los, atendendo aos requisitos legais.  Com esse novo bloqueio, já não há mais como ajustá-los, sob pena de inviabilizar o funcionamento da UFOB a partir da metade do segundo semestre deste ano", lamenta.

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