Educação

Professoras pedem cautela sobre nova Política Nacional de Alfabetização (PNA) do MEC

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A nova política prioriza um método fônico de ensino sobre os demais   |   Bnews - Divulgação Reprodução/Youtube

Publicado em 20/08/2019, às 14h08   Pedro Vilas Boas*



Duas professoras presentes no segundo e último dia do 3° Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, que acontece em São Paulo nesta terça-feira (20), pediram cautela sobre a nova Política Nacional de Alfabetização (PNA), que teve uma cartilha com orientações para segui-la anunciada pelo Ministério da Educação (MEC) no último dia 15. 

"Não há no documento algo estabelecido sobre seguir um único método. Mas o objetivo fica claro nas entrelinhas", opinou Ticiane Maria de Souza Silva, professora efetiva da Rede Municipal de Sobral, no Ceará.

A pedagoga defende que não haja um único método para ensino, como é previsto na Legislação, que professores tenham liberdade nas salas de aula para lecionar. 

Na avaliação da professora Mirlene Barcelos, responsável pelo Núcleo de Alfabetização e Letramento em Lagoa Santa, Minas Gerais, há uma impressão de "imposição" do MEC na proposta. "Não pode vir uma ordem de cima pra baixo", disse.

Nova PNA

A PNA é um decreto que foi publicado em abril que prevê, entre outras mudanças, que o ensino infantil reforce as atividades de pré-alfabetização, e que haja esforço extra para concluir o ensino da leitura já no primeiro ano do ensino fundamental.

A nova política prioriza um método fônico de ensino sobre os demais, classificado no decreto como uma lista de "seis componentes essenciais para a alfabetização".

*O repórter está em São Paulo na cobertura do evento.

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