Educação

SEC se defende e diz que Colégio Odorico Tavares é economicamente inviável

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O órgão também repudiou o que chama de tentativas de distorção dos esforços do governo na educação  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/ BNews

Publicado em 24/01/2020, às 19h27   Redação BNews


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A Secretaria estadual da Educação (SEC) alega que o fechamento do Colégio Odorico Tavares “segue um estudo estritamente técnico originado pela sucessiva baixa na procura de matrículas no local” e a mudança na ocupação urbana tem tido reflexos nas escolas da capital e do interior da Bahia. O órgão também repudiou o que chama de tentativas de distorção dos esforços do governo na educação.

“Em Salvador, os bairros periféricos ganharam uma estrutura melhor com hospitais, supermercados, área de lazer e oportunidade de empregos, gerando uma maior procura por vagas nas escolas destas regiões. Para se fazer um comparativo, a procura por matrículas nas escolas do centro da cidade caiu, em 2011, de 8.069 matrículas, para 4953, em 2019. Tendo o Colégio Odorico Tavares uma retração, no mesmo período, de 1.657 alunos, para apenas 308 matriculados, numa estrutura para aproximadamente 3.500 vagas e oferecendo a mesma estrutura de unidades de porte similares”, disse a Secretaria em nota enviada ao BNews.

O governo estadual lembra que as escolas recebem recursos de acordo com o número de alunos. Então, unidades de ensino como o Odorico Tavares se tornariam inviáveis com o atual número de alunos matriculados.

“Em compensação, os bairros da periferia registraram aumento na demanda. Um exemplo é o bairro Estrada das Barreiras, que, em 2014, tinha 1291 estudantes e registrou em 2019, 1691 matrículas. Esse é um dos locais aonde o Governo do Estado irá construir uma grande escola. No centro da cidade possuímos, por exemplo, os Colégios Estaduais Manoel Novaes (Canela - a apenas 800 metros), Senhor do Bonfim (Barris), Mario Augusto Teixeira de Freitas (Nazaré) e da Bahia – Central (Nazaré), todos preparados para acolher novos estudantes, sendo uma opção para quem quer continuar estudando nas mediações”, comparou o órgão público.

A SEC citou a construção de sete novas escolas em Sussuarana, Paripe, Pau da Lima, São Cristóvão, Estrada das Barreiras, Imbuí e Vila Canária. “Queremos dar oportunidade aos jovens que preferem estudar em unidades escolares perto dos seus locais de moradia com estrutura adequada de qualidade, algo que detectamos está sendo insuficiente no momento. Governo do Estado ainda vai construir 60 novas escolas até 2022 e realiza investimentos constantes na infraestrutura das escolas”, argumentou. 

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