Educação

Conselheiro Municipal da Juventude aponta irregularidades no Colégio Central para realização das provas do Enem

Dinaldo Silva / BNews
O presidente do órgão afirma que não identificou distanciamento das carteiras e nem apresentação do número de alunos por sala   |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva / BNews

Publicado em 17/01/2021, às 12h44   Redação BNews*


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Estudantes de todo Brasil foram às salas de aulas neste domingo (17), para realização da primeira etapa das provas do Enem. Na capital baiana, integrantes do Conselho Municipal da Juventude fizeram uma espécie de fiscalização nas escolas para verificar o cumprimento dos protocolos de saúde, visando a segurança dos candidatos em relação ao combate do coronavírus.

"O Conselho Municipal da Juventude, que é um órgão colegiado do município, que representa os jovens da cidade do Salvador, está realizando a 'Blitz da Juventude' no Enem, para verificar se as escolas estão atendendo o mínimo de protocolos de segurança para que os candidatos possam realizar suas provas", explica o presidente do órgão, Gustavo Mercês, em entrevista à reportagem do BNews.

Em um dos principais pontos de prova de Salvador, no Colégio Central, o presidente revela ter encontrado irregularidades. "Nos preocupou primeiro que não há disponível a informação de quantidade máxima de aluno por cada sala, não há fixada as listas. Segundo, nós verificamos que a disposição das cadeiras parece que permaneceu do mesmo jeito, ou seja, enfileiradas umas atrás das outras".

Segundo ele, a coordenação do colégio afirmou que o distanciamento das carteiras seriam realizadas no momento da prova. "Questionei junto à coordenação do colégio porque que não foi feito o isolamento alternado das fileiras e eles me informaram que vão fazer isso no momento do ato da prova".

Mercês ainda disse ter identificado estudantes sem máscaras, mas sem nenhuma orientação dos funcionários do Inep, assim como ausência de álcool gel em parte da escola.  "Também nos preocupou a presença de  alguns jovens sem utilizar máscaras e não houve nenhum tipo de iniciativa por parte dos prepostos do Inep para abordá-los. Disponibilizaram álcool gel na metade da escola".

Diante das irregularidades identificadas, ele afirma que será realizado um balanço com as outras fiscalizações, realizadas em outros colégios, que poderá gerar uma representação junto ao MPF. "O Conselho tem a competência de acionar, representar junto aos órgãos competentes. Se a situação for verificada na cidade, não for algo isolado, nós iremos apresentar uma representação no Ministério Público Federal para que eles possam se pronunciar".

A reportagem do BNews tenta contato com a assessoria de comunicação da Secretaria estadual de Educação.

*com informações do repórter Pedro Vilas Boas

Classificação Indicativa: Livre

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