Escolas municipais de Feira de Santana sofrem com falta de manutenção

Parte das 206 unidades de ensino da rede municipal de Feira de Santana, no centro-norte do estado, sofre com a infraestrutura degradada e problemas no repasse da merenda escolar. As aulas estão suspensas na cidade há mais de uma ano devido a pandemia da Covid-19.

De acordo com uma publicação do jornal A Tarde, na escola municipal Paula de Freitas Almeida cadeiras amontoadas, material gráfico e eletrodomésticos dividem o mesmo espaço. Já a escola Almira Pereira Lago sofre com paredes degradadas, salas apertadas e banheiros sem condições de uso.

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A reportagem revelou ainda que o abandono é maior no centro de educação Christo Planzo. Por lá, o matagal tomou conta da área externa e cobre o muro que cerca a escola. 

Uma mãe de três alunos, que preferiu não se identificar, afirma que desde setembro de 2020 só recebeu duas cestas da merenda escolar.“São cinco meses que meus filhos ficaram sem esse direito. Só tive essas duas cestas e nada mais”, afirmou.

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Feira informou ao jornal que avalia a cada ano a estrutura física das escolas e que “investe constantemente em reforma, ampliação e construção de novas unidades de ensino”. Disse ainda que no momento, há nove escolas em construção e dez em reforma com ampliação nos respectivos prédios.

Sobre o fornecimento da alimentação aos estudantes da rede municipal, a pasta disse ao veículo que “cabe esclarecer que a Secretaria de Educação recebe o valor diário de 0,36 por aluno, o que corresponde ao valor mensal de aproximadamente R$ 7 – há uma pequena variação de acordo com os anos escolares. O valor total percebido pelo número de 51.370 estudantes matriculados é em torno de R$ 500 mil”, completou a gestão.