Educação

APLB completa 61 anos e expõe "caos" da rede municipal

Imagem APLB completa 61 anos e expõe "caos" da rede municipal
Categoria realizou manifestação nesta terça-feira e cobrou melhoria das condições de trabalho  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/04/2013, às 07h28   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)



O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato) completa 61 anos na próxima quarta-feira (24). A entidade, fundada no dia 24 de abril de 1952, não tem muito o que comemorar. Pelo menos, em relação à educação municipal em Salvador. Nesta terça-feira (23), a categoria fez manifestação na Praça da Sé, abrindo a Programação da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. 
Se a gestor da cidade é novo, os problemas da rede municipal são bem antigos. As queixas dos educadores também são as mesmas de sempre: estrutura precária, substituição de concursados por estagiários e temporários, valorização dos professores e críticas ao programa Alfa e Beto.
A diretora da APLB, Jacilene Silva, criticou os recursos gastos para o lançamento do programa “racista e preconceituoso”.
“É absurdo que se gaste R$ 12 milhões com o Alfa e Beto com as escolas sucateadas. Esse dinheiro poderia ser investido de outra forma que ajudasse a sanar parte das carências da nossa rede municipal”, afirmou Jacilene Barbosa.
Elza Melo, também diretora da APLB, cobrou a contratação dos concursados. “Chega de estagiários e temporários em sala de aula. Chega de salas sem professor. Queremos o cumprimento do direito da educação em Salvador”, discursou.


Semana nacional

A 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública começou nesta terça e será realizada quinta-feira (25). Além da greve nacional, o foco é a valorização dos profissionais em educação. "Esta semana tradicionalmente se destina ao debate das questões educacionais e terá como prioridade o debate sindical da mobilização. Mais um ano que estaremos lutando para que o piso salarial nacional seja efetivamente aplicado no nosso país com uma greve nacional nos dias 23, 24 e 25 de abril", explica o presidente da CNTE, Roberto Leão.
Nesta quarta-feira (24), será realizado um ato com representação dos estados na Câmara dos Deputados, em Brasília e também atos locais nas sedes de governo estaduais e municipais pelo país.

Publicada no dia 23 de abril de 2013, às 16h00

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