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ACM Neto sugere crime político contra segurança e dispara que Rui Costa 'está querendo encobrir alguma coisa'

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Segurança de ACM Neto era policial militar e foi executado por colegas em Itajuípe  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 30/09/2022, às 11h02 - Atualizado às 11h24   Thiago Conceição e Vinícius Dias


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O assassinato do subtenente Alves, da  da 26ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Brotas), um dos responsáveis pela segurança do candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), revoltou o ex-prefeito de Salvador, que segue em busca de respostas.

Durante caminhada que faz no Largo dos Mares na manhã desta sexta-feira (30), ele não mediu palavras para afirmar que desconfia de motivação política e que o governador do Estado, Rui Costa (PT), "está querendo encobrir alguma coisa".

O subtenente fazia parte da equipe de segurança de Neto durante a campanha eleitoral. Ele estava sem farda no momento em que foi alvejado, já que exercia o trabalho particular. Informações preliminares dão conta de que Alves estava no quarto de um hotel quando foi baleado durante uma perseguição entre policiais e um traficante.

"Pode haver motivação política. A suspeita é essa. Exatamente por esse motivo demandei a entrada da Polícia Federal, que está preparada para fazer uma apuração isenta. Eu só quero isenção. O comando da Polícia não tem isenção para comandar essa operação. O comandante mentiu quando disse que houve troca de tiros. Não houve. É mentira. O Governador tinha que mandar prender os policiais envolvidos. Se não o fez, é porque está querendo encobrir alguma coisa, não tenho dúvida", disparou ACM Neto durante a caminhada.

Alves teria sido morto na última terça-feira (27), no quarto de um hotel localizado na cidade de Itajuípe, região sul da Bahia, durante uma operação policial. No local do crime, estava um outro militar, o sargento D'Almeida, que também faz parte da equipe de segurança da campanha do candidato ACM Neto. Ele também foi baleado, mas diferente do colega de farda, sobreviveu e se recupera em uma unidade de saúde na cidade de Itabuna.

“Ele estava dormindo. Já chegaram atirando. Sendo que ele estava a trabalho né? Eles acabaram de almoçar e foram dormir. Ele estava cansado”, relatou uma irmã do subtenente Alves, durante entrevista à reportagem do programa Balanço Geral, da RecordTV Itapoan.

A coligação “Pra Mudar a Bahia”, do candidato ao governo do União Brasil, ACM Neto, fez pedidos ao Ministério Público estadual (MP-BA), na Procuradoria Regional Eleitoral e no Ministério da Justiça para a apuração detalhada do caso que envolve a morte do policial militar que fazia a segurança do grupo político, no Sul do estado.

"O governo do Estado não dá condições para os policiais trabalharem da maneira correta e adequada. Tem que existir uma punição rigorosa para os policiais que executaram brutalmente os colegas, sem oportunidade de se defender. Cadê, já estão presos? Tem muita coisa estranha nessa história", disse ACM Neto.

No documento, enviado também ao Ministério Público Eleitoral de Itajuípe, cidade onde aconteceu a ocorrência, a coligação cobra isenção nas investigações. O presidente estadual do União Brasil, Paulo Azi, ainda alegou “estranheza” no fato do governador Rui Costa (PT) ter informado que houve um confronto entre policiais militares.

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